sábado, 14 de maio de 2011

Caminho de Pedra

                                                                                                                                tilo
Caminhando pelas avenidas busco e não encontro paz...
Os sons das buzinas me atormentam, as luzes dos faróis cegam meus olhos, o ruído dos motores atrapalham meus pensamentos...
Largo então as avenidas indo agora nas estradas...
O silêncio é absurdo, o vazio de dar medo, a solidão me enlouquece, meu pensamento se confunde...
Deixo as estradas e sigo sob as sombras das árvores ouvindo os pássaros, sentindo o sol...
Vou pensando “como é lindo esse lugar”...
O vento sopra e as folhas caem poeticamente...
Não há barulho nem silêncio...
Não há tormento nem vazio...


Não há nada que explique o enigma do desenho que se forma entre as pedras do caminho...

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