sexta-feira, 8 de abril de 2011

Inércia

                                                                                                                                                    Tilo    
Repentino, o vento frio sopra vindo do sudeste...
A face gela, o pêlo arrepia...
Ignoro o sentimento anestesiado pela solidão.
 Do alto da janela vejo o breu da noite, uma dúzia de estrelas teimam  em brilhar...
Lá longe, cintila um lume opaco das luzes da cidade adormecida, dormem os homens; perambulam os loucos, as mariposas cegas vagam buscando luz... eu ali permaneço na inércia do nada...
Alimento-me do passado, sobrevivo de lembranças...
Espero pelo que não virá...
Espero ter de novo aquilo que nunca tive

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