sábado, 16 de julho de 2011

Febre


Era uma vez uma certeza de amor sincero e com paixão, que seriam felizes para sempre, seguindo numa só direção de mãos atadas, faces coladas, ardendo em febre de emoção, olhos nos olhos, bocas caladas ouvindo só o som do seu coração, mas sobe a febre e ninguém sente quando se escorre a larva quente deste vulcão que queima a gente, nos faz contente com o corpo todo em erupção... Mas foge a noite e chega o dia  e nos faz de volta pisar no chão...
No chão de erros, de desamor e desilusão...
Partimos quietos, mas sem secreto, sempre querendo outra porção
                                   8/08/1993   

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