sábado, 16 de julho de 2011

Eu estranho

“Eu sou macaco-prego...” diz alguém em altos brados e cá estou eu novamente...
A música traz mensagem, as falas se confundem e o riso nasce sem sentido, sem por que...
Calado, inerte no profundo descaso que tenho de tudo e todos, mergulham em minhas entranhas descobrindo o quanto estranho sou a mim mesmo.
Não me conheço, não me entendo... Fico na incerteza Será que isso é ser feliz?Será que ninguém nunca se acha ou se sente feliz? Me consumindo aos poucos vou ficando...
Será que, se como o cantor, também eu bradasse com todas as minhas forças qualquer grito ou fala me tornaria contente? Sei lá... Me perco e quando penso em partir minha própria caça, desperto com os que rodeiam a me oferecer um pouco mais de cerveja...
Calo de novo o grito e caminho sala afora cantarolando como se estivesse feliz
     19/07/1993 

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